Pizza portuguesa de panela de pressão.

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Pizza portuguesa .Fim de semana pede uma pizza suculenta para compartilhar com os amigos ou a família, não é mesmo? Coloque – literalmente – a mão na massa e desta delícia que podem variar desde a clássica calabresa até uma com alho e óleo bem rápida de preparar.

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Tempo: 1h (+30min de descanso)

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Rendimento: 4 porções

Dificuldade: fácil

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Ingredientes (Pizza portuguesa)

  • 1 tablete de fermento biológico fresco (15g)
  • 1 xícara (chá) de leite morno
  • 1 ovo
  • 1/2 xícara (chá) de óleo
  • 1 colher (chá) de sal
  • 3 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • Óleo para untar

Recheio

  • 1/2 xícara (chá) de molho de tomate caseiro
  • 300g de queijo muçarela ralada
  • 2 ovos cozidos picados
  • 1 cebola em rodelas
  • 250g de presunto ralado
  • 1 tomate maduro fatiado
  • Orégano e azeitona preta a gosto para polvilhar

Modo de preparo

Dissolva o fermento no leite morno, adicione o ovo, o óleo, o sal e misture. Acrescente a farinha, aos poucos, mexendo com uma colher até soltar da lateral da vasilha. Se necessário acrescente mais farinha. Sove por 5 minutos ou até obter uma massa lisa e macia. Forme 4 bolinhas, cubra com um pano e deixe descansar por 30 minutos ou até dobrar de volume.

Abra as massas com a ajuda de um rolo até obter discos do tamanho do fundo da panela de pressão. Unte a panela com óleo e aqueça em fogo baixo. Coloque na panela a massa, fure com um garfo, espalhe o molho, coloque o queijo, o presunto, o ovo, a cebola e o tomate, tampe a panela sem o pino e cozinhe por 3 minutos em fogo baixo. Desligue, abra a panela, retire a pizza com cuidado e sirva polvilhada com orégano. Repita com as outras massas e sirva ainda quentinha.

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História da Pizza (Pizza portuguesa)

história da pizza tem início há pelo menos seis mil anos atrás, provavelmente entre os egípcios e os hebreus. Ela não era, é claro, como é conhecida hoje, mas apenas um delgado estrato de massa – farinha mesclada com água -, chamado na época de ‘pão de Abrahão’, semelhante ao moderno pão sírio; era também conhecido como ‘piscea’, termo que futuramente derivaria para pizza. Outros estudiosos afirmam que ela era consumida pelos gregos, os quais produziam suas massas com farinha de trigo, arroz ou grão de bico, assando-as depois em tijolos ardentes.

Três séculos antes do nascimento de Cristo, os fenícios tinham o hábito de recamar seus pães com carne e cebola; os turcos muçulmanos mantinham a mesma tradição ao longo da Era Medieval; assim, no intercâmbio de valores e elementos culturais entre povos distintos, durante as Cruzadas, esse costume desembarcou na Itália através do porto de Nápoles.

No começo da sua trajetória cultural, a pizza contava somente com o acréscimo de ervas da região e do tradicional azeite de oliva, comuns neste prato em seu formato convencional. Os italianos levaram a fama por adicionar o uso do tomate – recém-chegado da América pelas mãos dos espanhóis -, que se tornaria essencial na confecção desta iguaria. Restava à pizza conquistar seu formato definitivo, pois ainda era produzida como o atual calzone e o sanduíche, ou seja, dobrada ao meio.

Antes de se tornar famosa, a pizza era um prato elaborado para matar a fome dos pobres que habitavam o Sul da Itália. Chega então a Nápoles, já considerada a terra da pizza, o conhecimento da expressão ‘picea’, que tinha a conotação de um disco de massa assada, coberto com substâncias variadas. Os vendedores ambulantes adotaram esta receita para, com o uso de alimentos baratos, nutrir os mais pobres. Geralmente esta massa vinha acompanhada de toucinho, peixes fritos e queijo.

Esta iguaria da gastronomia italiana foi amplamente difundida em meados do século XIX, em 1889, graças à habilidade do primeiro pizzaiolo da história, dom Raffaele Espósito, um padeiro de Nápoles a serviço do rei Umberto I e da rainha Margherita, a quem ele homenageia ao confeccionar uma pizza imitando as cores da bandeira italiana, branco, vermelho e verde, utilizando para isso mussarela, tomate e manjericão, produtos que lhe permitiam obter as colorações desejadas. A rainha apreciou tanto este prato que dom Raffaele decidiu batizá-la de Margherita.

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A nova receita da pizza, em seu formato redondo, alcançou tamanha fama mundial que propiciou o nascimento da primeira pizzaria conhecida, a Port’Alba, ‘point’ onde artistas célebres, como o escritor Alexandre Dumas se encontravam neste período.

A pizza desembarcou no Brasil através dos imigrantes italianos, celebrizando o bairro paulista do Brás, onde se concentrou grande parte deles na cidade de São Paulo. Até 1950 este prato se restringia mais aos círculos italianos, mas a partir deste momento ela se disseminou por todo o país, tornando-se logo um elemento cultural brasileiro. O dia da pizza começou a ser comemorado em 1985, sendo reservado para este fim o dia 10 de julho.

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