Receita de coxinha prática e saborosa para você servir em festinhas e sempre que desejar. Confira agora mesmo essa delícia e faça para vender!
Preparo01h00min Serve até45 unidades NívelFácil
Receita de coxinha prática gentilmente enviada por uma usuária do site
Atenção: Requer tempo para cozinhar o frango, esfriar e fritar.
Ingredientes Coxinha
4 copos de água
3 envelopes de caldo de galinha
1 colher (sobremesa) de margarina
4 copos de farinha de trigo peneirada
Leite para empanar
Farinha de rosca com tempero em pó de galinha para empanar
Óleo para fritar
Recheio Coxinha
1 colher (sopa) de óleo
1/2 cebola picada
1 dente de alho espremido
1 peito de frango cozido e desfiado
1 sachê de tempero em pó de galinha
1 colher (sobremesa) de molho de tomate
1/2 tomate picado
Sal a gosto
1/2 maço de salsinha picada para salpicar
1/2 maço de cebolinha picada para salpicar
Modo de preparo
Ferva a água com o caldo de galinha e a margarina.
Adicione a farinha de uma só vez, mexendo vigorosamente até desgrudar da panela. Deixe esfriar.
Com as mãos untadas em óleo, pegue pequenas porções da massa, recheie e modele as coxinhas.
Empane primeiro no leite e depois em farinha de rosca.
Frite, poucas por vez, em óleo quente abundante até dourarem e deixe escorrer sobre papel absorvente.
Recheio
Aqueça o óleo e refogue a cebola e o alho.
Junte o frango e os demais ingredientes e deixe ferver até encorpar.
Salpique salsinha e cebolinha e espere esfriar.
$ Estimativa de custo
Baixo
Preparação de até R$ 40,00. Para saber se o prato é econômico, divida o valor da receita pelo número de porções.
A Origem da Coxinha
Outra comida brasileira famosa no exterior é a nossa querida coxinha.
A origem da coxinha, certamente, é rondada de histórias. A mais famosa delas é da escritora Nadir Cavazin. No livro Histórias e Receitas, a autora contou uma história bem curiosa sobre a coxinha ― e bem duvidosa.
A coxinha teria sido criada em Limeira, no século 19. Diz a lenda que a nobreza imperial escondia um menino na Fazenda Morro Azul. Ele seria filho da Princesa Isabel, herdeira do Império do Brasil, e do Conde D’Eu e seria mantido longe da corte porque era tinha deficiência mental.
Essa criança exigia cuidados intensos na alimentação e era muito “chato” para comer. Ele só comia coxas de galinha. Os outros pedaços da ave, como peito e asas, eram rejeitados e servidos às outras pessoas.
Certa vez, a cozinheira da fazenda não tinha número suficiente de coxas de frango para o menino e, com medo de represálias, resolveu transformar uma galinhada inteira em coxas. Ela preparou uma massa de batatas, desfiou o frango e recriou uma coxinha de galinha. Para a surpresa, o filho da princesa amou o quitute e passou a pedir apenas pela tal “coxinha de galinha”.
O chef franco-brasileiro Laurent Suaudeau garante que a receita original da coxinha é francesa e que outros países, como Portugal, já faziam, inspirados na culinária francesa.
A tese do cozinheiro francês é apoiada na obra do grande chef Antonin Carême (1784-1833). No livro L’Art de la Cuisine Française au XIXème Siécle – Traité des Entrées Chaudes, de 1844, o cozinheiro ensina a fazer um “croquette de poulet” (croquete de frango) e aconselha moldá-la “em forme de poires” (“no formato de peras”).
A coxinha parece ter chegado a Portugal na corte enquanto d. Maria I governava. Ela contratou o chef francês Lucas Rigaud, que publicou em 1780 o livro Cozinheiro Moderno. Na reedição de 1999, uma das receitas chama atenção: “Coxas de frangas ou galinhas novas”.
A receita não é exatamente igual à brasileira, que leva massa de batata e frango desfiado, mas certamente a coxinha daqui passou por modificações ao longo do tempo, principalmente com a chegada dos italianos entre 1880 e 1930 ― e esta é uma das confusões de sua origem, inclusive.
Alguns pesquisadores, como Câmara Cascudo na sua obra Antologia da Alimentação no Brasil, dizem que a coxinha foi criada no século 19, na região da Grande São Paulo, durante a industrialização. Ela teria sido criada para ser vendida como substituto mais barato e mais durável que as tradicionais coxas de galinha que eram vendas certeiras nas portas de fábricas.
Acontece que os imigrantes italianos eram grande parte da massa trabalhadora neste período e, provavelmente, modificaram a coxinha francesa para se parecer com um quitute italiano, o arancini. Quem visitou a Itália já deve ter notado (ou até se confundido com) o salgado, que é idêntico (ao menos na aparência) com a coxinha brasileira.
O ponto é que provavelmente a coxinha brasileira teve influências tanto francesas, quanto italianas nos últimos séculos até chegar à receita atual… Ela é uma prova (deliciosa) das misturas étnicas, culturais e gastronômicas que o Brasil passou em sua história.
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